Por Clóvis Gonçalves
Misael vai passar por uma polissonografia na noite
desta segunda-feira (17).
Após resultado negativo para síndrome, médicos não sabem o que ele tem.
Após resultado negativo para síndrome, médicos não sabem o que ele tem.
O menino Misael, que pesa mais de 70 quilos com apenas três anos,
passou por uma nova consulta na tarde desta segunda-feira (17). Segundo a mãe,
Josiane de Jesus, após o resultado do exame para a síndrome de Prader Willi ter dado negativo, os médicos investigam as causas
do excesso de peso da criança.
Misael passa por uma polissonografia na noite
desta segunda-feira. O exame pretende estudar o sono do menino, que também
apresenta dificuldades de respiração.
Misael nasceu
com 3,750 kg, peso considerado normal, mas, segundo a mãe, começou a engordar
desde os primeiros meses de vida. O menino foi atendido por uma
endocrinologista e encaminhado para uma geneticista, que orientou que fosse
realizado um exame para constatar a chamada síndrome de Prader Willi. No
entanto, a família da criança não tinha condições de pagar o exame, que custa
mais de R$ 1 mil, que foi feito com a ajuda do governo.
Após seis meses
de espera, ele fez a coleta para o exame no dia 29 de setembro em uma clínica
particular de Vitória. Com dificuldades para realizar atividades básicas, como
andar e respirar, a criança aguardava a autorização do exame. O exame foi realizado, mas a síndrome não
foi identificada em Misael.
Sorridente, Misael espera descobrir o
que causa o
ganho excessivo de peso (Foto: Viviane Machado)
Exame do sono
De acordo com a mãe, Josiane de Jesus, Misael vai passar a noite desta segunda-feira em uma clínica para realizar uma polissonografia, conhecido como exame do sono. "Ele vai pra clínica em Vitória às 20h e vai passar a noite lá. Os médicos vão avaliar o que acontece com ele. Queremos descobrir o que Misael tem. Por enquanto, não temos suspeita nenhuma", explicou.
Josiane contou
que uma nutricionista está acompanhando o caso de Misael e está montando uma
equipe médica para atendê-lo. "Não tem nada certo ainda, muitos exames
precisam ser feitos. Como ela conhece muitas pessoas em Vitória, está montando
uma equipe médica para poder ajudar de todas as formas", disse.
A família está
em busca de recursos para realizar o tratamento adequado no menino, segundo a
mãe. "Estamos correndo atrás. O neurologista nos passou um remédio, porque
ele está muito agitado, mas não tem resolvido nada. Ele continua da mesma
forma. Queremos descobrir o que ele tem para fazer tudo certo", completou.
Mãe diz que não consegue matricular
Misael em creche por causa do tamanho dele (Foto: Wallace Hool/ GZ)